Black Genuino, rapper angolano residente em Portugal, propriamente na zona do Caçém, já alguns com anos de relacionamento com o mundo da música, no rap onde melhor se enquadra, encontra-se ainda condicionado ao anonimato no seio das lides musicais (sem movimento não existirá espaço nem mostras para uma nova geração de músicos).
Escutem o talento ascendente deste jovem músico (MC/Produtor) aqui na nossa rádio blog, no tema de estilo Kizomba intitulado “Dama Karga” e seu novo vídeo clip de estilo rap, intitulado “Tempo - Mwangolé”. Nós deixamos-lhe votos de sucesso e de evolução no seu trabalho (o mais importante é mensagem que se transmite na música).
Mais sobre Black Genuíno, ler em baixo:
Black Genuíno pseudónimo de Genuíno António Mendes de Carvalho, nasceu em Angola na província de Luanda, município do Kilamba Kiaxi no Bairro Popular (conhecido na gíria como Popula).
Na década de 80 teve um contacto com o mundo da música quando seu pai faleceu (R.I.P), nas férias ocupava os tempos livres com seus colegas músicos e soldados de nacionalidade Cubana, que lhe deram os primeiros impulsos na música. Junto do seu tio Novato, já falecido (R.I.P) que era guitarrista, tocava músicas de David Zé, Urbano de Castro, Teta Lando e de outros músicos que cantavam temas sobre política e outros temas nos anos 60 e 70, daí nasceu o carácter intervencionista de Black Genuino, não obstante de outros temas que aborda também nas suas composições.
Com o rap, teve o contacto acidentalmente quando, a sua avó pediu-lhe que posicionasse melhor a antena da televisão, neste acto, sintonizou um canal que passava música rap. Passou a ter uma alternativa à TPA (Televisão Pública de Angola), viciando-se no canal alternativo que encontrara, até ao corte definitivo do mesmo. Começou a procurar por cassetes VHS e amigos com emissão de televisão por satélite para apreciar “esta coisa” nova que vinha ser o rap.
Começou a soltar os primeiros versos, ao som das congas que aprendera a tocar com os “kotas“ cubanos e por vezes com o acompanhamento da guitarra do seu tio. Compôs músicas com os seus amigos (como o clássico “Conselheiros da Verdade”) entre outras músicas que eram gravadas em cassete numa aparelhagem por muito esquecida na despensa do seu avo, improvisadas com “beat box”, palmas e efeitos de voz.
Começou a ouvir os primeiros grupos de rap angolanos que na altura faziam rap ainda em inglês, como o movimento Cris Cross do Popula (uma vertente angolana influenciada pela dupla americana Kris Kross), Nelson (Kool Kleva), SSP e outros grupos que foram aparecendo no seu bairro e na escola. Aquando da sua chegada a Portugal (em 2003), o rap já lhe estava enraizado, e a tecnologia já lhe permitia aprender e fazer muito mais. Foi então que teve o primeiro contacto com softwares de produção e gravação, começando assim, a “despejar” algumas rimas, inicialmente com um micro de improvisado.
Mais tarde conhece um amigo, Sílvio Calunda, na troca de experiências passaram a fazer instrumentais juntos, acabando mais tarde por formar uma produtora, a “@njino Records”. Com esta produtora, gravou e lançou vários músicos dentro e fora da cultura hip hop, ou seja, do mundo do rap, tais como o grupo D3M, Good (interprete e compositor de música Semba e Kizomba), Teta (membro integrante do projecto JungleBeat, editado pela editora portuguesa Espacial) e Tukinha (cantora de Kizomba).
Black Genuino, já dividiu palcos com músicos conceituados no mercado nacional e internacional, como Yuri da Cunha, Helvio, Galiano Neto, JD (músicos angolanos) Estevan Djipison (músico guineense - Bissau) Filipe santos (músico são-tomense) George Neto (músico cabo-verdiano) e outros.
Black Genuíno tem já preparado o seu álbum de estreia intitulado “Genuinamente”, do qual é produtor executivo e contou com as participações dos músicos, Hélvio, Bad News, Lenny-G, Teta, Good e Tukinha. Os singles promocionais têm vídeo clips que espelham a cultura hip-hop e a realidade angolana. O disco comporta 13 faixas musicais e foi integralmente produzido pela @njino Records, juntamente com Sílvio Calunda e outros produtores convidados, como Yuri Maestro D e Meko Conto.
Fonte de informação: LIRICAL RECORD ©2011
Escutem o talento ascendente deste jovem músico (MC/Produtor) aqui na nossa rádio blog, no tema de estilo Kizomba intitulado “Dama Karga” e seu novo vídeo clip de estilo rap, intitulado “Tempo - Mwangolé”. Nós deixamos-lhe votos de sucesso e de evolução no seu trabalho (o mais importante é mensagem que se transmite na música).
Mais sobre Black Genuíno, ler em baixo:
Black Genuíno pseudónimo de Genuíno António Mendes de Carvalho, nasceu em Angola na província de Luanda, município do Kilamba Kiaxi no Bairro Popular (conhecido na gíria como Popula).
Na década de 80 teve um contacto com o mundo da música quando seu pai faleceu (R.I.P), nas férias ocupava os tempos livres com seus colegas músicos e soldados de nacionalidade Cubana, que lhe deram os primeiros impulsos na música. Junto do seu tio Novato, já falecido (R.I.P) que era guitarrista, tocava músicas de David Zé, Urbano de Castro, Teta Lando e de outros músicos que cantavam temas sobre política e outros temas nos anos 60 e 70, daí nasceu o carácter intervencionista de Black Genuino, não obstante de outros temas que aborda também nas suas composições.
Com o rap, teve o contacto acidentalmente quando, a sua avó pediu-lhe que posicionasse melhor a antena da televisão, neste acto, sintonizou um canal que passava música rap. Passou a ter uma alternativa à TPA (Televisão Pública de Angola), viciando-se no canal alternativo que encontrara, até ao corte definitivo do mesmo. Começou a procurar por cassetes VHS e amigos com emissão de televisão por satélite para apreciar “esta coisa” nova que vinha ser o rap.
Começou a soltar os primeiros versos, ao som das congas que aprendera a tocar com os “kotas“ cubanos e por vezes com o acompanhamento da guitarra do seu tio. Compôs músicas com os seus amigos (como o clássico “Conselheiros da Verdade”) entre outras músicas que eram gravadas em cassete numa aparelhagem por muito esquecida na despensa do seu avo, improvisadas com “beat box”, palmas e efeitos de voz.
Começou a ouvir os primeiros grupos de rap angolanos que na altura faziam rap ainda em inglês, como o movimento Cris Cross do Popula (uma vertente angolana influenciada pela dupla americana Kris Kross), Nelson (Kool Kleva), SSP e outros grupos que foram aparecendo no seu bairro e na escola. Aquando da sua chegada a Portugal (em 2003), o rap já lhe estava enraizado, e a tecnologia já lhe permitia aprender e fazer muito mais. Foi então que teve o primeiro contacto com softwares de produção e gravação, começando assim, a “despejar” algumas rimas, inicialmente com um micro de improvisado.
Mais tarde conhece um amigo, Sílvio Calunda, na troca de experiências passaram a fazer instrumentais juntos, acabando mais tarde por formar uma produtora, a “@njino Records”. Com esta produtora, gravou e lançou vários músicos dentro e fora da cultura hip hop, ou seja, do mundo do rap, tais como o grupo D3M, Good (interprete e compositor de música Semba e Kizomba), Teta (membro integrante do projecto JungleBeat, editado pela editora portuguesa Espacial) e Tukinha (cantora de Kizomba).
Black Genuino, já dividiu palcos com músicos conceituados no mercado nacional e internacional, como Yuri da Cunha, Helvio, Galiano Neto, JD (músicos angolanos) Estevan Djipison (músico guineense - Bissau) Filipe santos (músico são-tomense) George Neto (músico cabo-verdiano) e outros.
Black Genuíno tem já preparado o seu álbum de estreia intitulado “Genuinamente”, do qual é produtor executivo e contou com as participações dos músicos, Hélvio, Bad News, Lenny-G, Teta, Good e Tukinha. Os singles promocionais têm vídeo clips que espelham a cultura hip-hop e a realidade angolana. O disco comporta 13 faixas musicais e foi integralmente produzido pela @njino Records, juntamente com Sílvio Calunda e outros produtores convidados, como Yuri Maestro D e Meko Conto.
Fonte de informação: LIRICAL RECORD ©2011
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