O novo disco de Dog Murras intitulado “Angolanidade”, já se encontra a venda no mercado informal em Portugal, locais estes, tais como na Praça de Espanha, Praça do Colombo, Lina Fashion – Amadora (Mvl: +351 964 935 554) e mais, ou contacte directamente com o distribuidor: +351 217 923 737 /// +351 966 553 736
Para mais informação, Murthala de Oliveira “Dog Murras”, depois de três anos ausente do mercado discográfico,lançou o seu sexto disco de originais, intitulado "Angolanidade". Trata-se de uma obra inovadora, que inclui 12 temas e atravessa diversos géneros musicais, entre os quais o kazukuta, kuduro, semba, kizomba e funkuduro. Entre as participações especiais destacam-se músicos como Yuri da Cunha, Matias Damásio, Puto Português, Noite Dia, Zoca Zoca, Nacobeta, Beto de Almeida, Sweet Maria, Livongh, Didi Murras, Pedro Nzagi e Djamila Miranda.
O conteúdo da obra oferece um discurso de pedagogia cultural, com várias perspectivas de intervenção social, afirmou o músico, em conferência de imprensa dada em Luanda. “Angolanidade é um projecto onde mais uma vez cumpro o papel de oferecer um discurso orientador, onde o resultado será a consciência de enfrentar e vencer os desafios que os herdeiros desta nação têm pela frente. Falar de Angolanidade é também dar a possibilidade de se alterarem comportamentos socialmente deploráveis, com consequências desagradáveis”, explicou. Dog Murras pretende exprimir o seu ponto de vista social, retratando aspectos de reflexão vividos pelos angolanos no seu dia-a-dia. “O conceito de Agolanidade deve ser visto sob uma perspectiva política, histórica e sócio-cultural.
A intenção é transmitir a ideia de que devemos aceitar aquilo que está a ser feito em termos culturais e sociais, para depois perspectivarmos outros caminhos. Não faço julgamentos. Só entendo que, deste modo, podemos esclarecer o nosso estado social”. O músico realçou, ainda, que a cultura é o modo de estar de um povo, “e não obedece a uma programação particular, porque acontece através de eventos múltiplos, pela espontânea intervenção de todos. Podemos dizer que a cultura como bem social precisa de ser analisada para ser entendida. Muitas vezes somos privados de uma análise correcta, porque conhecemos pouco, ou mal, uma determinada situação”, referiu Dog Murras.
Durante 15 anos de carreira, Dog Murras considera que a música angolana tem sofrido uma evolução significativa. “Percebi que esta mudança tem sido melhor para todos angolanos. Nesta obra procurei apresentar uma mistura do estilo angolano com o brasileiro, que felizmente deu uma boa fusão”.O disco foi produzido em Angola pela B-Max produções, a edição e distribuição está a cargo da LS produções. Cada CD vai ser vendido a mil kwanzas. O CD inclui os seguintes temas: “Mwangolê”, “Pastos Lacrato”, “Carapinha Dura”, “E Cumué”, “Kuya Bué”, “Manuele”, “Chacule”, “Rebento”, “Semba Moloji”, “Deus te Ama”, “Alegria de Negro” e “Funkuduro”.
Fonte de informação: Jornal de Angola @nline
Sem comentários:
Enviar um comentário